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OBESIDADE MÓRBIDA INFANTIL

Por que devemos evitar o consumo excessivo de proteínas nos primeiros anos de vida da criança? Essa questão será tratada ao longo desse texto. A obesidade é uma doença gravíssima e nós pediatras precisamos conscientizar todas as famílias a respeito disso.

Assim, gostaria que vocês compartilhassem o link do blog, para que todos tivessem acesso a essa informação tão valiosa.


Estima-se que até 2025 haverá 11,3 milhões de crianças obesas no Brasil. No mundo, atualmente, já existem 40 milhões.


A obesidade infantil é uma doença gravíssima que deve ser prevenida ainda no pré-natal. Segundo estudos brasileiros, franceses, espanhóis e chilenos, os primeiros mil dias são cruciais para evitar que a criança desenvolva síndrome metabólica.


Esses estudos constataram que se a gestante mantiver uma nutrição saudável com baixa ingestão de açúcares, sais, evitar o ganho de peso exagerado e identificar os fatores de risco familiares, a saúde fetal será preservada. E logo após o nascimento, se mantivermos esse bebê no aleitamento materno exclusivo, pelo maior tempo possível, afastaremos o risco dele se tornar obeso.


Vários trabalhos científicos, associam à obesidade infantil ao consumo excessivo de proteínas nos primeiros anos de vida. Por isso, o aleitamento materno é tão importante.

Uma vez que, por meio dele, a criança recebe a carga proteica correta e o perfeito equilíbrio de aminoácidos. Bem como, forma uma microbiota intestinal saudável.


Para aqueles que tomam fórmula, o ideal é que eles consumam fórmulas aprimoradas, com padrão de aminoácidos similares ao do leite materno, com redução do resíduo proteico, garantindo uma microbiota saudável e reduzindo o risco de obesidade.


Essas medidas garantirão um crescimento linear desses bebês, para que quando eles atinjam 4, 6 anos de idade, haja uma queda discreta do IMC deles. Conforme, o estudo francês, o ideal é que o IMC da criança apenas aumente a partir dos 10, 11 anos, pois isso evitará a obesidade na vida adulta.


A criança que apresenta sobrepeso em tenra idade, já sofre de hipertensão arterial, hipertrofia de ventrículo, depósito de gordura na carótida, já tem resistência à insulina, qualidade de vida prejudicada, expectativa de vida reduzida e custo de vida elevado.


Sem contar os danos emocionais, tais como: a depressão, baixa autoestima, insatisfação corporal, baixo rendimento escolar e bullying. Todos esses males acompanham a obesidade infantil.


Portanto, os pais precisam se conscientizar da gravidade da doença, de que ela precisa ser tratada em família.


Os hábitos saudáveis alimentares devem vir dos pais, para que as crianças se espelhem neles. Conforme mencionei em textos anteriores, não adianta cobrar dos seus filhos hábitos de vida saudáveis, se vocês, pai e mãe, não possuem esses hábitos.


Por isso que a obesidade é uma doença que precisa ser tratada em conjunto, com apoio psicológico quando necessário.


Introduzir vegetais, frutas, legumes na dieta da criança e respeitar o apetite dela. Compreender que o consumo excessivo de proteína animal na alimentação resultará em consequências negativas para saúde dela, também serão importantes nesse processo.


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