A diabete infanto-juvenil é uma doença grave e incurável, que deve ser considerada uma questão de saúde pública. Por isso, acho relevante tratar desse assunto aqui no blog com vocês!
A maioria dos pais associa a diabetes infanto-juvenil à hereditariedade. Contudo, ao contrário da diabete adulta, ela não decorre da hereditariedade. A diabete infanto-juvenil está associada, na maioria das vezes, a alguma doença autoimune.
Doenças autoimunes são aquelas, cujo sistema de defesa da criança ou do adolescente passa a atacar o próprio organismo. No caso da diabete, ataca o pâncreas, onde estão as ilhotas de Langherans responsáveis pela produção de insulina.
Quando o organismo desconhece as ilhotas ele passa a produzir anticorpos para destruí-las, resultando na diabete infanto-juvenil.
Há estudos que comprovam que a diabete na infância também está relacionada à viroses. O vírus da caxumba ou do herpes, já que o mesmo vírus provoca as duas doenças, pode atacar as ilhotas de Langherans causando a diabete.
Quais são os sinais de que seu filho possa estar desenvolvendo diabete do tipo 1?
Perda de peso acentuada, polifagia (que é a necessidade de comer exageradamente), poliúria (que é o ato de urinar excessivamente), enurese noturna (fazer xixi na cama) e desânimo.
A obesidade infantil deve ser descartada, pois a maioria das crianças com tendência à diabetes possui uma dieta normal. A diabete infanto-juvenil é a do tipo 1.
Quais são os sintomas da diabete infanto-juvenil?
Os sintomas da diabete são: hiperglicemia, boca seca, desidratação, hálito cetônico (odor da acetona de remover esmalte das unhas), e glicose acima do normal. Consideramos glicose acima do normal quando ela ultrapassa de 126. Portanto, crianças que apresentarem glicemia acima de 200, 300 precisarão fazer reposição de insulina.
A diabete infanto-juvenil é uma doença gravíssima, incurável e uma questão de saúde pública. Por isso, o surgimento dos primeiros sinais aqui mencionados, exigem a investigação pediátrica para iniciar o tratamento adequado e o seu controle.
Controlar a diabete infanto-juvenil precocemente é fundamental para garantir a boa convivência da criança com a doença, bem como a sua qualidade de vida.
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