A onda de calor e temperaturas elevadíssimas em todo país, causaram dúvidas nos pacientes. E por isso, achei que seria interessante discorrer um pouco sobre esse tema.
A hipertermia está associada ao aumento de temperatura a ponto de impedir trocas metabólicas do organismo. É o calor excessivo, insustentável, mortal.
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A febre, por sua vez, é uma síndrome acompanhada de fadiga, desânimo, dores no corpo, recusa alimentar e aumento progressivo da temperatura corporal.
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Na hipertermia, o aumento abrupto de temperatura ocorre no corpo e no ambiente simultaneamente, enquanto na febre esse aumento é gradual e acompanhado dos sintomas.
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A temperatura considerada normal, para o corpo humano, varia de 36 a 37 graus.
Acima delas, já podemos considerar febre.
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Com a temperatura extremamente elevada dos últimos dias e a baixa umidade, a troca de calor e líquidos entre o nosso organismo e o meio externo ficou incapacitada, resultando na perda de eletrólitos e água.
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Por isso, muitos de nós sentiu mal-estar nesses dias quentes.
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A minha recomendação é evitar a exposição prolongada ao sol, aumentar a ingestão de água, usar roupas leves e claras. O ideal é sair de casa somente em casos de extrema necessidade.
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Caso seus filhos apresentem: vermelhidão cutânea, cefaleia, taquicardia, náuseas, sensação de desmaio e câimbras, significa que eles estão em processo de hipertermia.
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Para reverter o quadro, baixem a temperatura com banhos frios a gelados, aumentem a oferta de líquidos e em situações mais graves busquem o pronto atendimento, para que eles possam receber hidratação venosa e medicamentos para evitar crises convulsivas.
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