É uma doença séria e muito frequente no inverno. Quais os sintomas? Qual a faixa etária de crianças em risco? Qual o tratamento adequado? Tudo isso será elucidado nesse texto!
Acho relevante tratarmos dela, pois muitos pacientes compareceram ao consultório apresentando os sintomas, então é preciso que vocês pais fiquem atentos!
Bronquiolite é um comprometimento das vias aéreas inferiores, brônquios e bronquíolos, muito frequente na época do inverno.
Acomete crianças de 0 a 2 anos de idade e sua incidência é maior, principalmente, em recém-nascidos.
O vírus sincicial respiratório ataca os bronquíolos que se enchem de líquidos e ficam inflamados, dificultando a passagem de ar para dentro e para fora dos pulmões.
A bronquiolite resulta em um quadro de insuficiência respiratória aguda. Trata-se de uma enfermidade contagiosa, transmitida por pessoas doentes, que ao tossir ou espirrar, disseminam o vírus.
Por isso, desaconselho passear com crianças muito jovens em locais fechados e aglomerados, onde a propagação viral tende a ser mais rápida e eficiente.
Os principais sintomas dela são: tosse, espirro e coriza. Pode parecer até uma gripe comum, contudo, com a evolução do quadro manifestam-se os sinais da insuficiência respiratória, tosse, chiado no peito, apneia, cianose de extremidade, febre, retrações costais subesternal e batimentos de asas de nariz.
Se você perceber que seu filho apresenta sinais de cansaço, respira com dificuldade e os demais sintomas mencionados acima, procure seu pediatra imediatamente a fim de realizar exames, para confirmar a bronquiolite ou se a criança está acometida por outra enfermidade.
A bronquiolite não diagnosticada rapidamente pode levar o bebê para a unidade de terapia intensiva.
A maioria dos casos diagnosticados precocemente podem ser tratados em domicílio por meio de líquidos, nebulização, descongestionante nasal, antitérmicos e analgésicos.
A recuperação da criança leva de 07 a 10 dias, quando o diagnóstico é feito imediatamente.
Casos mais graves necessitam de internação em UTI pediátrica, ventilação mecânica e a criança corre o risco de morte.
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