Seu filho já caiu da árvore? Da gangorra? Do pula-pula? Torceu o pulso brincando de luta no sofá da sala? Caiu da cama pulando no colchão? Todos esses exemplos são tipos de brincadeiras que devemos evitar, a fim de preservar a integridade física das crianças.
Nesse post vamos conversar sobre, como brincar de forma segura e saudável com o seu filho.
Mas, Doutor, então meu filho não pode mais brincar?
Não é isso que estou dizendo. A criança deve brincar, contudo, cabem aos pais ficarem atentos às brincadeiras, das quais ela participa.
Muitos psicólogos afirmam que brincadeiras arriscadas são importantes para que as crianças aprendam a diferenciar o permitido do proibido, bem como para o desenvolvimento de noções sobre limites e possibilidades.
Meu intuito neste post não é assustar ninguém e nem privar as crianças do direito de brincar. Desejo apenas alertar aos pais, sobre brincadeiras aparentemente inofensivas, que podem resultar em acidentes graves.
Aqui vão alguns exemplos:
1. Jogar a criança para cima: Elas adoram. É divertido, porém o risco de ela escapulir do seu colo e fazer uma concussão cerebral é altíssimo.
2. Girar a criança pelos pulsos: igualmente favorita das crianças e dos pais. Entretanto, deve ser evitada em razão do risco de deslocamento do ombro e das articulações, além de deixar a criança extremamente agitada.
3. Jogar a criança na piscina: também devemos evitá-la, pois a criança poderá bater a cabeça na borda e fazer um TCE (traumatismo cranioencefálico).
4. Desafios do youtube e whatsapp: fiscalizem os vídeos que seus filhos assistem e compartilham. Muitos ensinam e induzem a jogos perigosos e fatais.
Como brincar com a criança de forma divertida e segura?
Supervisionando e evitando brincadeiras violentas e bruscas. Eu sei que é difícil acompanhar as crianças em suas atividades o tempo todo, mas é necessário, para o bem delas.
Assegure-se de que o pula-pula ou o futebol de sabão estão em condições para receber seu filho, tais como: redes de segurança, crianças do mesmo tamanho dele e a quantidade delas no brinquedo.
Brincadeiras à beira mar, rio e piscina, devem ser evitadas, caso seu filho não esteja habituado com esses ambientes. Isso irá prevenir afogamentos.
Antes de permitir que ele suba em árvores, certifique-se de que o tronco é firme, o galho suporta o peso da criança e a altura é mediana, para evitar quedas.
Por fim, ensine seus filhos sobre os riscos e perigos, para que eles adquiram responsabilidade, autonomia e independência. Assim, eles saberão o que fazer quando você não estiver por perto.