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ANDADOR: MOCINHO OU VILÃO

Um dos primeiros presentes que as crianças ganham dos pais ou familiares quando começam a ficar em pé é o andador. Inofensivo, colorido, com móbiles, confortável, com volante, buzina e brinquedos educativos incorporados no seu design, o andador é comercializado como um grande estimulante para a marcha do bebê. Contudo, ao longo do texto veremos que o andador não é tão inofensivo quanto aparenta.

É muito comum os pais ficarem em dúvida sobre o uso do andador. Eles são apresentados como facilitadores do desenvolvimento motor da criança. São coloridos, bonitos, aparentam conforto e segurança para os bebês, quando na realidade oferecem verdadeiro risco à vida deles.

A sociedade brasileira de pediatria é totalmente contra o uso de andador, inclusive há uma campanha para evitar a fabricação deles.

Os andadores oferecem um grande risco à vida das crianças, pois eles são capazes de alcançar uma velocidade incompatível com a idade delas, resultando em acidentes que vão desde pequenas lesões, tais como: cortes, arranhões, entorses, até lesões gravíssimas como o traumatismo craniano.

O andador não contribuirá para acelerar o processo da marcha do bebê, ou seja, não vai colaborar para que o seu bebê comece a andar mais cedo.

Muitas vezes os avós, tios, padrinhos, ansiosos para ver o seu pequenino dando os primeiros passos, presenteiam a criança nos aniversários ou datas comemorativas com andadores, sem saber o perigo que eles representam.

A criança deve aprender a andar naturalmente. Estudos científicos americanos da década de 70 e 90 registraram mais de 30 óbitos de crianças nos EUA, provocados pelo uso de andadores.


No Canadá os andadores já foram proibidos, e aqui no Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria segue lutando pelo banimento e pela proibição da fabricação de andadores, bem como repudia o seu uso.


Portanto, o andador não tem nada de mocinho, é um verdadeiro vilão.

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